SOUND OF
SILENCE
Quando a violação do direito à vida em contextos
totalitários apela ao respeito pelos Direitos Humanos
Numa sociedade onde coexistem a indiferença perante o sofrimento do outro e o renascimento de ideologias que se julgavam há muito esquecidas, urge de forma veemente dotar os nossos alunos de ferramentas que lhes permitam estabelecer a diferença entre o que deve ser humanamente aceitável e o que se deve, igualmente, refutar.
Valores como a tolerância, o respeito pela diferença, o respeito por opções individuais que visam a felicidade do Ser Humano, numa sociedade fraterna, devem fazer, com demasiada urgência, parte do vocabulário dos alunos e do seu saber estar em sociedade perante os outros.
Introdução
São quatro os atuais pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e finalmente aprender a ser (conceito nuclear que agrega todos os anteriores). Para atingir estas metas, o processo educativo tem de ser entendido como um caminho para a construção de cidadãos e de trabalhadores, pelo que o relacionamento interpessoal em contexto escolar deverá privilegiar atividades diversificadas que potenciem a motivação, a curiosidade, a vontade e a iniciativa para desenvolver as suas capacidades. Para tal, a dedicação aos estudos tem de ser uma consequência natural de experiências de sucesso e da valorização individual.
Nos contextos escolares atuais surge um desafio incontornável: conjugar a diversidade cultural com a construção de uma realidade em que alunos e professores partilhem significados no processo da construção do saber. Assim, o processo de ensino/aprendizagem tem de ocorrer em ambientes escolares apelativos para professores, alunos e restantes elementos da comunidade escolar. Assim, para além dos conteúdos curriculares disciplinares, e respondendo ao que se espera de um aluno no final da escolaridade obrigatória, a Escola enfrenta agora o desafio de articular esses saberes académicos com outros não menos enriquecedores como a solidariedade, a partilha, o respeito pelos direitos humanos, paz e justiça, pela consciência ambiental e pelo ultrapassar de barreiras étnicas , culturais, sexuais, de língua e religiosas, numa verdadeira aprendizagem intercultural.
Com o nosso projeto pretendemos, portanto, desenvolver um trabalho interdisciplinar e com toda a comunidade educativa, levando a que os alunos desenvolvam uma consciência de cidadania responsável, crítica e participativa.
Objetivos
- Sensibilizar a comunidade educativa para a necessidade de construir uma sociedade mais justa, coesa e solidária
- Alertar para os perigos da discriminação, sobretudo na sua vertente étnica
- Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais que provocaram o extermínio de povos e culturas
- Compreender a violação do direito à vida no contexto dos totalitarismos
- Valorizar a ética no quotidiano nas relações humanas
- Desenvolver nos alunos o respeito pelos direitos humanos
- Desenvolver a criatividade, o espírito de iniciativa e sentido crítico
A concretização deste projeto é diversificada, dada a multiplicidade de ações. O diálogo, a pesquisa, a criação de materiais e recursos (em papel e digitalmente) de divulgação de informação, o estabelecimento de parcerias, a preparação e publicação de todas as ações realizadas ao longo do projeto, constituem a metodologia de base, que deverá ser integrada num trabalho articulado com todos os envolvidos no processo. As atividades a desenvolver devem pôr em prática os valores que se deve pautar a cultura de escola, tais como a responsabilidade e integridade, cidadania e participação.
Os temas a trabalhar ao longo do projeto são:
Aristides Sousa Mendes
Divulgar a personalidade incontornável
Holocausto
Aprender com a História
O Holocausto vivido pelas crianças
Alertar as gerações mais novas
Paula Oliveira ( coordenadora do projeto)
Clara Morgado
Paulo Aparício
Elisabete Oliveira
Manuela Marques
Ana Isabel Craveiro (professora bibliotecária AESCD)